Finalmente FÉRIAS!
Acabou o dia 12 de Agosto e com ele começaram as férias! Este ano, ao contrário de anos anteriores, senti urgência de férias e tudo o que elas significam: praia, descanso, ócio, lazer, divertimento, distracção….enfim, esquecer o trabalho durante três semanas.
Não segui a sugestão e exemplo do nosso 1.º Ministro em passar as férias num safari no Quénia ou qualquer outro destino paradisíaco, aproveitei antes para desfrutar das praias do nosso país e por inerência deleitar-me com a típica excursão familiar de agregado acima das 10 pessoas - 5 das quais crianças com menos de 4 anos a fazer um barulho ensurdecedor - que monta a barraca de campismo a 80cm da minha toalha! Depois, é ficar a observar e ouvir a exegese familiar, tal qual o batedor no Safari Africano a observar o leão, rei da selva.
Vou aproveitar o tempo livre para por a leitura em dia. Para a praia tenho levado o “Sul Viagens” de Miguel Sousa Tavares, livro que tenho apreciado muito. Já que não vou para longínquo destino aproveito para desfrutar da narração na 1.ª pessoa das aventuras empolgantes por terras inóspitas do continente africano ou sul-americano. Admito ter uma certa inveja de não ter oportunidade de passar por essas experiências….afinal o mundo é tão grande mas acabamos sempre escolher os mesmos destinos para viajar, por provar mais do mesmo sem nunca “nos permitir arriscar o certo pelo incerto” (já dizia o poeta). Comecei também a ler “O Diário de Salazar”. Trata de um dos meus temas favoritos, que é o Estado Novo e o próprio Salazar. Digo-o sem qualquer pudor! O livro é a compilação de uma série de escritos do próprio Salazar sobre acontecimentos marcantes na história do nosso país e alguns acrescentos do próprio autor. Para já, não estou positivamente surpreendido com o livro.
Estas férias decidi pegar na bicicleta que está parada a ganhar ferrugem à mais de um ano, encher os pneus e começar a dar umas voltas pela marginal logo pelo início da manhã, altura em que está mais fresquinho e sabe bem sentir o cheiro da maresia.
Férias que se prezem, também devem ter o seu momento de animação. A oferta nocturna é grande mas nem por isso a melhor, em todo o caso e independentemente do local, o mais importante é estar com os amigos, beber umas “surbias” e dar umas gargalhadas para alimentar o espírito.
Custa-me a perceber porque é que em Portugal, ao contrário da maioria dos outros países, é “in” começar a noite tarde para acabar tarde. Fica-se a vegetar no café até às 2.30h da manhã e só depois se vai para a discoteca!
OK, é “in” e não se fala mais disso!
Ás de Ouros
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