"À Justiça o que é da justiça, à política o que é da política"
Com esta frase Fátima Felgueiras se apresentou às próximas elaições autarquicas. Penso que o comboio "Portugal pós vinte e cinco de Abril" começa a chegar ao fim. Após a instauração de uma constituição democrática e de periodos de crescimento social e economico chegamos ao ponto de saturação do nosso modelo de representatividade cidadão-eleito, em que os politicos não representam que eles proprios e em muitos casos tentam salvar a pele dos mesmos. A unica coisa que lhes interessa é a sua grande HOnra sem jamais pensarem naquilo que o cidadão precisa ou espera deles, sobretudo o cidadão que paga impostos e exige que eles sejam bem gastos e não a serem utlizados para pagar férias no Brasil ou sacos azuis para honrar a pança gulosa. No entanto muitos desses que são obrigados a pagar em tempo e horas e que qq passo fora do passeio os obrigas a prestar contas à justiça, são os principais apoiantes de candidatos politicos de relações duvidosas, arguidos em tribunal e de rendimentos bizarros. Vá-se perceber aquilo que os leva a acreditar e serem fervorosos adeptos dos mesmos. Não consigo perceber este "clubismo" cego, em alguns casos pode acontecer que eles mesmo tb estejam enterrados até ao pescoço e daí procedam á mobilização das suas hostes da freguesia para apoiarem o dito candidato. Mas mesmo assim ..é duro perceber a affecção.
Bem,um pequeno ciclone era bem preciso por estas bandas...
Como alternativa e para passar o tempo, desliguem a televisão e façam uma visita à costa Alentejana, sobretudo ao concelho de Grandola e as suas prais ainda selvagens a SE deTroia, gozem bem porque daqui a uns anos tudo será bem betonado e com campos de golfe por todo lado, tudo a troco do chamado "desenvolvimento sustentado à moda portuguesa". Os ultimos redutos da nosso país começam a estar em perigo. Daqui a uns anos quando quisermos mostrar aos nossos filhos o Portugal que vale a pena visitar, vamos fazer o circuito dos cerca de 200 Centros Comerciais instalados em cima das praias, com vista não para o mar mas para a marina que alberga os barcos dos tipos ou dos filhos dos tipos que deram cabo de tudo e a quem o povo deu carta branca para tudo desbaratinar a troco de um pouco de alcatrão para a sua rua empedrada ou da licença de construção de uma casa Alpina em pleno alentejo.
É tudo...
sena de paus
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