Arbitragem
Em relação ao jogo vou apenas juntar duas notas: num jogo tão táctico e calculista, sentia-se que a equipa que marcasse primeiro ganharia. Infelizmente para nós foram os franceses quem o conseguiram.
Um segundo apontamento prende-se com a ligeireza com que por vezes vejo aplaudir exibições de árbitros que nos prejudicam claramente. Eu assisti a uma arbitragem má, habilidosa e que nos lances duvidosos apitou sempre para o mesmo lado. Acresce a isto os momentos do jogo: o penalty que nos é assinalado não é maior do que o sofrido por Ronaldo, sendo ambos bem visíveis… em câmara lenta.
Creio que esta arbitragem teve duas razões essenciais: a campanha dos jogadores e imprensa francesa (no seguimento do que já tinham feito os ingleses); a diferença de estatuto entre as equipas – ainda somos pequenos ao nível dos jogos de bastidores e lamentavelmente, as camisolas ainda ganham jogos.
Não quero com isto dizer que foi o árbitro que decidiu o jogo, mas ajudou.
Um último ponto de um teor mais geral, para dizer que também preferia que Portugal jogasse mais ao ataque e desse mais espectáculo, mas tal como já escrevi, concedo uma maior tolerância nas equipas com que sofro (ainda que não me seja indiferente, de todo, ganhar a jogar bem ou mal). Se a Itália jogar na final como contra a Alemanha (enfim, jogou relativamente ao ataque) e a França como contra nós, então serei italiano.
Duque de Espadas
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