Os suspeitos do costume!
De acordo com todas as previsões e estatísticas, Portugal arrasta-se cada vez mais para a cauda da Europa, de onde saiu, durante a adesão dos países de leste. Este curto período em que saímos da cauda da Europa serviu para nos sentirmos superiores, mais próximos da “1.ª liga” de países europeus, um sentimento que rapidamente percebemos tratar-se de um equivoco, sem que tivessemos tirado partido dessa posição.
Em contraponto com a nossa vizinha Espanha, cuja economia cresce a uma média de 2,5% ao ano, nós já nos contentamos quando o Banco de Portugal revê o crescimento do país em alta para uns míseros 1,2%.
Um dos obstáculos ao crescimento da nossa economia muitas vezes apontado, é a falta de uma legislação laboral flexível que acaba por condicionar a produtividade. Mas se o problema da baixa produtividade do trabalhador português é uma legislação laboral inadequada, então como é possível por exemplo, que na França onde a legislação laboral é muito mais protectora do trabalhador, os imigrantes portugueses sejam considerados bons trabalhadores e com bons desempenhos produtivos!? Como é possível os trabalhadores portugueses serem produtivos nos EUA, na França, na Alemanha e não sejam em Portugal? Será que o problema está no ar que respiram?
Porventura será altura de pensarmos que o problema da produtividade não está nos trabalhadores mas sim em quem os orienta, sejam eles sindicatos, empresários, patrões ou políticos.
Ás de Ouros
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