Trincos e truques...


Tenho saudades de ver os grandes clubes e as grandes equipas jogarem sem trincos. Isso dos trincos foi uma moda recente, vinda dos teoricos da bola, apoiados em pressões altas, compensações a afins. Gostava mais quando as equipas jogavam com 1 jogador de combate, o chamado carregador de piano. Agora, qualquer equipa que se preze tem que ter 2 trincos, um mais recuperador de bolas e um ajudante, não vá o diabo tecê-las. Isto vem a proposito do jogo de ontem, do Benfica em casa com o Rio Ave.

Se já não acho grande piada ter o Petit e o Manuel Fernandes a jogarem juntos, quase sempre a pisar os mesmos locais, muito menos gosto de ver o Petit com o Beto. São modernices que não gosto. O Benfica em casa deve sempre (e a unica excepção é a utilização simultânea do Petit e MFernandes, devido à qualidade de ambos) jogar com um trinco apenas. Ontem foi o primeiro erro de Koeman, trocar o MFernandes pelo Beto. Devia ter tido rasgo e apostar de início no Karyaka.

Outros erros se seguiram, mas caramba, tamos com muito azar: se já não bastavam as lesões, agora até golos em fora de jogo nos marcam!!! E depois temos de gramar com os comentários dos repórteres sábios, a glorificar a exibição magnífica do Rio Ave, que colocaram o autocarro em frente à baliza, e beneficiaram de uma benevolência disciplinar incrível de um tal sr. árbitro.

Quanto aos nossos adversários tudo de bom acontece...Se já não bastou na sexta feira, aquele erro GIGANTE do fiscal de linha em Alvalade, ontem mais um penaltizito ficou por marcar na área do FCP...E daqueles que podem mudar o rumo de um jogo...Pobre José Mota, que nos lamentos deveria tar a lembrar-se do recondito jogo de 1993, em que o FCP ganha com um tal de Martins "o insuspeito" Santos como homem do apito...Abençoada RTP Memória...

Bons velhos tempos...Mas sinceramente prefiro os actuais...Mesmo com os trincos...E depois as contas fazem-se no fim.


Às de Copas