Cavaco VS Abstenção
Neste momento o maior e quase unico adversário de Cavaco Silva chama-se abstenção. O doutor Soares, para muitos, o pai da nação (...) é neste momento uma espécie de "mais um" que esgrime argumentos para chegar ao mais alto cargo do nosso regime democrático. Segundo as últimas sondagens, tem somente duas vezes mais votos que Jeronimo ou Louça e se somarmos Alegre com qq dos dois candidatos mais à esquerda Soares perde claramente. Vistas as coisas, só um desleixo dos possiveis votantes de Cavaco poderá evitar a sua vitória à 1ª volta. Dá que pensar...
Pela minha parte vou ser obrigado a fazer parte da abstenção, já que o nosso sistema democrático não permite o voto por procuração (previsto em França e noutros paises) ou o voto por correspondencia (só permitido aos militares); a unica forma de votar seria de alterar a minha residencia e obter um cartão de eleitor no consulado de lyon...sabendo que dentro de um ano já cá não estarei. Objectivamente o nosso sistema eleitoral está bastante atrasado em relação à crescente mobilidade dos cidadãos. E não é preciso nenhum choque tecnológico para resolver este problema. Bastaria que usassem os números de BI para identificar os cidadãos,recorrendo a um sistema informatico de base, pouco complexo.
Mas o direito de voto em relação aos TGVs e OTAs é pouco importante...
é pena
Sena de Paus
3 comentários:
O problema do país
Naturalmente chegamos à conclusão, e para isso bastará analisar com um critério mínimo o que tem sido escrito neste blog, sobre qual o real problema do país: a falta de memória. E esta questão da memória é tão mais ampla que nos faz sempre discutir os problemas do dia-a-dia, aqueles de que nos lembramos, ao invés de olharmos mais abertamente para questões do âmbito realmente nacional.
E dirijo-me apenas aos últimos comentários para que possamos com facilidade constatar o facto.
Um dos últimos comentários anuncia o principal adversário do professor cavaco rumo à cadeira de Belém: a abstenção. Uma análise simples, por passos, levá-lo-á, ao leitor, a perceber o porquê de aqui vir escrever. Naturalmente, por definição, um Presidente de direita, levantará maiores problemas a um governo de esquerda (isto se quiser ser - como o professor cavaco indica - interventivo). Então não seria natural, numa altura em que o governo de Sócrates tem sido tão elogiado por levar a cabo reformas por que todos almejávamos, votarmos num presidente que o pudesse levar a potenciar um pulso forte no rumo do país?? Mas não, vamos votar todos no já chamado "pai do monstro".
E aí entra a questão da memória: será que já foram esquecidos os erros do passado (que eu diria recente)? Será que o facto de estarmos finalmente a ver um rumo, ainda que curto, na direcção do país não nos deveria levar a darmos a nossa ajuda? Pior do que isto, só acreditar tão fortemente que a solução está à vista, no professor cavaco, e não podermos dar-lhe um empurrão…
A abstenção ainda é uma forma de votar e é uma forma de nos exprimirmos quando não estamos satisfeitos. E se esse é o principal adversário do professor é porque ainda há quem não esteja crente nas soluções apresentadas, não é para os emigrantes sazonais…
Outro dos comentário levanta outra análise, não será falta de memória virmos agora brincar com os clubes que já tanto deram ao futebol português, com vitória internacionais recentes e presenteadas por todos?? Isto quando, para além do mais, nós temos um clube grande e que só o amesquinha estes olhares de trejeito?
Não será também falta de memória?
Falta de memória em relação ao que nos gritavam ao ouvido e à raiva que sentíamos? Mas agora estamos a fazer o jogo dos outros…
Realmente também estou a discutir as notícias de ontem mas apenas por considerar que jovens interessados e cultos se deveriam preocupar em ser o motor de um novo Portugal com oportunidades e futuro, económico, social e político.
Joker
O problema do país
Naturalmente chegamos à conclusão, e para isso bastará analisar com um critério mínimo o que tem sido escrito neste blog, sobre qual o real problema do país: a falta de memória. E esta questão da memória é tão mais ampla que nos faz sempre discutir os problemas do dia-a-dia, aqueles de que nos lembramos, ao invés de olharmos mais abertamente para questões do âmbito realmente nacional.
E dirijo-me apenas aos últimos comentários para que possamos com facilidade constatar o facto.
Um dos últimos comentários anuncia o principal adversário do professor cavaco rumo à cadeira de Belém: a abstenção. Uma análise simples, por passos, levá-lo-á, ao leitor, a perceber o porquê de aqui vir escrever. Naturalmente, por definição, um Presidente de direita, levantará maiores problemas a um governo de esquerda (isto se quiser ser - como o professor cavaco indica - interventivo). Então não seria natural, numa altura em que o governo de Sócrates tem sido tão elogiado por levar a cabo reformas por que todos almejávamos, votarmos num presidente que o pudesse levar a potenciar um pulso forte no rumo do país?? Mas não, vamos votar todos no já chamado "pai do monstro".
E aí entra a questão da memória: será que já foram esquecidos os erros do passado (que eu diria recente)? Será que o facto de estarmos finalmente a ver um rumo, ainda que curto, na direcção do país não nos deveria levar a darmos a nossa ajuda? Pior do que isto, só acreditar tão fortemente que a solução está à vista, no professor cavaco, e não podermos dar-lhe um empurrão…
A abstenção ainda é uma forma de votar e é uma forma de nos exprimirmos quando não estamos satisfeitos. E se esse é o principal adversário do professor é porque ainda há quem não esteja crente nas soluções apresentadas, não é para os emigrantes sazonais…
Outro dos comentário levanta outra análise, não será falta de memória virmos agora brincar com os clubes que já tanto deram ao futebol português, com vitória internacionais recentes e presenteadas por todos?? Isto quando, para além do mais, nós temos um clube grande e que só o amesquinha estes olhares de trejeito?
Não será também falta de memória?
Falta de memória em relação ao que nos gritavam ao ouvido e à raiva que sentíamos? Mas agora estamos a fazer o jogo dos outros…
Realmente também estou a discutir as notícias de ontem mas apenas por considerar que jovens interessados e cultos se deveriam preocupar em ser o motor de um novo Portugal com oportunidades e futuro, económico, social e político.
Joker
yap
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