Turismo como subsistência da economia
Ao contrário do que muitos portugueses pensam, e incluo neste lote os nossos governantes, o Algarve deixou de ser, desde à alguns anos, uma fonte de riqueza e exploração do turista estrangeiro. Actualmente o típico turista do Algarve é o português de Lisboa ou do Norte que na época da Páscoa, Carnaval, ou fim-de-semana prolongado, vai passar uns dias com a família e amigos para uma zona cuja única vantagem é ter sol q.b. e praias com água quente. Não quero com isto dizer que o Algarve não é procurado pelos estrangeiros para jogar golfe e até mesmo fazer praia, no entanto, longe vai o tempo em que era mantido pela Libra ou o Marco.Para o nossos governos, é ponto assente que Portugal deverá apostar no turismo como fonte de rendimento da nossa economia, no entanto, pergunto-me se a nossa oferta turística não será demasiado idêntica à espanhola, que tem a vantagem de ser mais barata e com mais oferta. Ora se assim é, a solução passa por reinventar as nossas ofertas turísticas com sol e praia mas em locais diferenciados, e nesse ponto não podia estar mais de acordo com a sena de paus, é preciso garantir que a Costa Alentejana não seja invadida pelo betão. Esta circunstância será, não só um atentado ambiental, mas também económico já que a beleza e atractividade da costa Alentejana está nas suas paisagens genuínas e selvagens, e ao contrário do Algarve, as águas da costa Alentejana são gélidas e não me parece que sejam um atractivo para o turismo.
Ás de Ouros
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