Assim se faz política em Portugal
Abordei recentemente a questão do fecho de algumas maternidades deste país, justificadas pelos nossos imperativos governantes, pelo facto dos custos a elas associados não se justificarem quando existem alternativas (nem que sejam noutro distrito, ou noutro país!).
Aparte de todas as considerações óbvias que já foram amplamente discutidas, desta vez vou-me centrar no insólito desta medida.
Em 1.º lugar, fechando a maternidade do Hospital de Évora, os partos vão passar a ser feitos em Badajoz, o que quer dizer que qualquer criança que venha a nascer por lá poderá optar pela nacionalidade espanhola (grande sorte!!!).
Em 2.º lugar, fechando a maternidade da Covilhã, os alunos de medicina deixarão de contar com uma importante parte da sua formação académica, que é fundamental para a correcto desempenho da actividade futura.
Em 3.º lugar - e isto é o cúmulo - José Socrates em requerimento enviado ao Presidente da Assembleia da República, datado de Março de 2004, portanto há 2 anos, refere (...) “Cinco maternidades da região centro podem vir a fechar devido a uma reestruturação que o Ministério da Saúde está a ponderar para a zona». Se fecham as maternidades da Guarda, da Covilhã e de Castelo Branco, parece-me que a mais próxima para nós (da Covilhã à Guarda) deve ser a Ciudad Rodrigo... e em Castelo Branco, se calhar é Portalegre (se ainda tiver) ou Abrantes (se ainda tiver), ou então Cáceres.”(...)
Ora, depois desta alegação cabal do nosso PM, não vale a pena prolongar-me em mais comentários! Deixo o link para os mais cépticos http://www.portugaldiario.iol.pt/flash/rq1009-ix-2ac1.pdf
Abriu a época da caça no Canadá
Existem cerca de 500mil portugueses no Canadá, dos quais cerca de 90mil estão clandestinos. A repatriação aos emigrantes clandestinos, apesar de legítima, não deixa de ser moralmente reprovável. Como é possível que famílias que vivem no Canadá à vários anos sejam agora deportadas com o aviso prévio de 1 semana? Pessoas que tem os seus bens e laços afectivos criados à muitos anos, vêem-se obrigadas a abandonar tudo o que construíram e regressar a um país que não tem condições nem para os que cá vivem!
Regionalização será que vai avançar?
Boas vindas à bisca de copas. São postadas como essa que se precisam!
Ás de Ouros
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