sexta-feira, janeiro 11, 2008

Breves de Imprensa

"A Portugal Telecom (PT) anunciou, ontem, que a remuneração mensal de cada um dos seus sete administradores executivos é, em média, de 86.561 euros, dados que a empresa nota virem divulgados no seu Relatório e Contas de 2006. A Telecom reagia assim à notícia publicada na revista Visão, que atribui uma remuneração média mensal de 185.590 euros aos administradores executivos da operadora."

Notícia do JN desta sexta.
É caso para dizer, ainda bem que a Portugal Telecom corrigiu o lapso.Assim ficamos todos mais descansados.


O que está em causa
Por outras palavras, Manuel António Pina

"O PS entende que é necessário reforçar a legitimação democrática do processo de construção europeia, pelo que defende que a aprovação e ratificação do Tratado deve ser precedido de referendo popular", diz o "Compromisso de Governo para Portugal (2005-2009)" com que o PS se apresentou aos portugueses. Recordando esse compromisso, escrevi aqui recentemente que já não faltava muito para descobrirmos, mais uma vez, o que valem as palavras em política. Nem um mês faltava. O mesmo primeiro-ministro que, na sua tomada de posse, reafirmava solenemente que "este Governo honrará os seus compromissos" e que ainda em Abril repetia que o Tratado seria referendado, anunciou ontem que, afinal, não haverá referendo nenhum. Compreendo as razões de Sócrates. Não acredito (ninguém acredita) que, sendo o Tratado sujeito a referendo, o resultado fosse diferente do da ratificação na AR. Nem sequer estou certo de que um referendo seja melhor solução do que a ratificação parlamentar. Mas o que está em causa quando um partido promete uma coisa e faz outra é a credibilidade (o pouco que resta dela) da política e dos políticos. A facilidade com que se rasgam compromissos eleitorais desacredita os partidos. O problema é que desacredita também o próprio regime democrático."

Ás de Ouros

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