Apesar de tudo… obrigado Ronald Koeman!
Contrariamente à larga maioria dos benfiquistas, ainda sou daqueles que acha que tínhamos um bom treinador, que percebia muito de futebol, proveniente de uma escola de futebol que me agrada particularmente e, talvez a principal razão do meu entusiasmo aquando da sua contratação, um dos pupilos daquele que julgo ter sido o treinador do século: o grande Johan Cruyff.
Todavia, em futebol mandam os resultados e creio terem sido esses, mais do que a capacidade ou competência do estratego a ditar o fim da aventura. Não quero com isto espiar todos os pecados de Koeman, que os houve, mas tão apenas lembrar que não há um único responsável pela má época. E não é justo que a culpa morra só com Koeman.
Claro que é mais fácil deixar cair o treinador do que fazer revoluções no plantel. Mas nesta hora, o que me apraz salientar é que numa equipa de futebol, todos são responsáveis na hora da vitória, mas só o treinador responde na derrota.
Na conferência do adeus, disse o holandês uma frase que poderia servir para responder a alguns comentários do blog, mas que preferia que servisse para unir os benfiquistas em torno deste grande clube : “Estive em vários clubes na Europa, mas aqui vi a grandeza do Benfica. É um clube enorme… para mim o Benfica é quase o maior do Mundo!”. Lapidar.

Duque de Espadas

Ps: Mal-intencionada é a tentativa de comparar o que foi e é sistematicamente entoado nos jogos todos do Porto, com o “quem não bate palmas é tripeiro” nos jogos do Benfica contra o Porto. Quanto ao complexo de inferioridade, disse Rui Moreira na RTP “senti-me mal e fui embora porque parecia que estava a festejar a derrota do Benfica e não a vitória do Porto”.