Sobre o investimento numa nova refinaria em Sines - noticia que tenho acompanhado com muito interesse - à parte de todas as particularidades do negócio, traço um paralelismo com a questão das maternidades. Onde estará o paralelismo? Talvez o 1.º Ministro venha a responder.
Se o líder do governo se mantiver tão irredutível no que toca a não pagar as cotas de emissão de CO2 da refinaria, como já mostrou na questão das maternidades, então temos a garantia que não cede a pressões.
Por outro lado, caso o 1.º Ministro decida apoiar a construção da refinaria através do financiamento das emissões de CO2, irá mostrar-se um líder permeável e irresponsável.
Mais a mais, porque o fecho das maternidades me parece ser uma medida desajustada que só vem aumentar a segregação social do nosso país.
Ás de Ouros
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