segunda-feira, abril 17, 2006

A unicidade do futebol

Estou em parte de acordo com o Valete sobre o investimento com ou sem capitais próprios. Não acredito que o presidente do clube (empresário de grande mérito) seja um mau gestor e que não recorra a empréstimos sempre que for necessário. Mas tb sabe ele que no futebol em regra geral só ganha um(ao contrario das actividades comerciais ditas clássicas) e que as leis que regulam o mercado são bastante caóticas (para não dizer outra coisa). Portanto o que numa empresa normal possa parecer um endividamento correcto, no futebol essa visão está mais adulterada devido aos factores que não são controláveis e que influenciam os resultados (maus arbitros, relvados pouco adaptados, agentes externos ditos empresarios que se movem só com interesses pessoais, jogadores com pouca instrução e pouca noção dos valores de mercado(pensam só no seu interesse), jogadores que pertencendo aos clubes (em muitos dos casos geridos como empresas) ausentam-se por periodos longos (selecções nacionais) sem que o clube receba as devidas compensações (atendendo às faraónicas somas recebidas pela FIFA por cada campeonato do mundo), etc
Poderia estar aqui a enumerar as especificidades do futebol que nem mesmo o mais capaz dos gestores poderia controlar, garantindo o êxito continuado da sua equipa.
Portanto, quando é dificil controlar as variaveis que influenciam um investimento e um projecto, não é pior a estratégia de correr menos riscos. Esta a minha simples(x) opinião, de quem não tem bases adequadas de estudos económicos.
Rei de espadas

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