Qual o adversário mais conveniente ao FCP nos quartos de final das Champions?
Possíveis adversários:
Barcelona
Bayern-Munich
Liverpool
Arsenal
Chelsea
Man-United
Villareal
Sendo certo que nesta fase da competição não há favoritos, logo à partida Barcelona e Man-United parecem-me os adversários a evitar, pois a jogar futebol parecem uma máquina que não emperra, isto é, não conhece momentos menos bons e portanto dificilmente consentirá ao adversário um resultado positivo.
Numa segunda linha de dificuldade, vejo o Bayern, Liverpool e Arsenal. O Bayern já mostrou contra o Sporting que o seu estilo de jogo dá-se bem com equipas portuguesas. O Arsenal ainda esta época espetou 4 ao FCP (podiam ser mais) e apesar de parecer uma equipa em baixo de forma, a questão psicológica pode afectar os jogadores do FCP. O Liverpool parece-me ser uma equipa demasiado matreira e que em casa limpa qualquer adversário, portanto, será também uma equipa a evitar.
Por fim resta o Chelsea e Villareal. O Chelsea tem excelentes jogadores mas não tem equipa. Aliado ao facto de ter ficado recentemente sem treinador e nesta fase ainda sem um modelo de jogo bem assente, estas pontos negativos podem jogar a favor do FCP. Recorde-se ainda que da última vez que se defrontaram o FCP foi eliminado pelo Chelsea devido a pequenos detalhes (nomeadamente um chamado Helton) e de lá para cá o FCP ficou mais forte e o Chelsea mais fraco.
Quanto ao Villareal, parece-me ser a equipa mais acessível dos 8 em prova, mas que pode trazer surpresas. Se o Villareal vier a ser o adversário do FCP, parece-me que as hipóteses são equilibradas. Em termos de motivação pode não ser o mesmo que jogar com o Barcelona, mas nesta fase da competição, mal da equipa ou jogador que não tem os seus níveis de motivação elevados!
Resta esperar pelo dia 20 de Março para ver o que saiu em sorte ao FCP.
Ás de Ouros.
terça-feira, março 17, 2009
terça-feira, março 10, 2009
O Julgamento
E enfim, lá começou o julgamento. Entra o Padrinho, de óculos escuros e riso nervoso (estará com medo?) sempre acompanhado pela Trupe caninamente fiel, como que a mostrar que connosco ninguém sem mete. Nem juizes, nem procuradores, ninguém.
Primeira nota de escândalo: confirma que o árbitro esteve em sua casa, no dia anterior ao jogo. Coisa normal por estas bandas, os presidentes de clubes receberem árbitros de futebol.
Segunda confissão implicita: o individuo dirigiu-se lá porque tinha problemas (que não pôde contar sem a autorização do visado, porquanto diriam respeito a coisas demasiado pessoais) e confiava no presidente para os resolver. Para justificar que não lhe deu dinheiro, PC assume que o árbitro foi lá porque ele "resolve os problemas". E eu, que adoro cinema, lembrei-me da famosa cena do "PadrinhoI", em que Don Corleone recebia as pessoas em casa, para também lhes resolver os problemas que os atormentavam. Não há ficção como a realidade na cidade de Palermo, digo, no Porto.
Terceira vergonha: a testemunha (muito pouco) abonatória, senhor conselheiro António Mortágua, afirma que "500 contos (o valor constante do envelope) só se fosse para o aquecimento". Para a insigne testemunha, este dinheiro era insuficiente para comprar árbitros pois praticavam-se valores muito superiores à época. E ficam as perguntas que eu não fiz porque não estava lá: Mas como é que V.Exa sabe disso? Que conhecimentos possui de negociatas com árbitros? Acha 500 contos um presentinho insignificante? Não vê problemas no facto de um árbitro receber esta quantia do seu "abonado"?
Refira-se que esta testemunha é a que celebrizou a frase "Manda quem pode obedece quem tem juízo" e que emprestou a sua casa de férias para esconder o Padrinho quando este regressou do exilio em Espanha. Ele bem teve juizo e obedeceu, correu-lhe foi mal.
Quarto nojo: o co-arguido António Araújo, homem de mão do Padrinho (um é o que mata, outro é o que manda matar), não consegue recordar-se acerca de quem queria dizer quando afirmou que alguém seria o "engenheiro-chefe", o "chefe-de-caixa", entre outros nomes giros e mafiosos. Estranhos lapsos de memória tem estes capangas.
Hilariante, no mínimo, e a merecer ser revisitado no futuro.
Duque de Espadas
Ps: relativamente ao último post, encontra-se mal explicado. Na verdade, o despacho do MP apenas aborda a questão criminal, aliás, como não podia deixar de ser. Entende o magistrado que a conduta em causa não consubstancia um crime. O parecer do prof. Freitas do Amaral vai muito mais longe (ou não tivesse mais de 100paginas) e afirma a ilegalidade da decisão do ponto de vista administrativo, o que o MP não pode questionar pois tratam-se de matérias que não lhe dizem respeito e para as quais não possui competência.
E enfim, lá começou o julgamento. Entra o Padrinho, de óculos escuros e riso nervoso (estará com medo?) sempre acompanhado pela Trupe caninamente fiel, como que a mostrar que connosco ninguém sem mete. Nem juizes, nem procuradores, ninguém.
Primeira nota de escândalo: confirma que o árbitro esteve em sua casa, no dia anterior ao jogo. Coisa normal por estas bandas, os presidentes de clubes receberem árbitros de futebol.
Segunda confissão implicita: o individuo dirigiu-se lá porque tinha problemas (que não pôde contar sem a autorização do visado, porquanto diriam respeito a coisas demasiado pessoais) e confiava no presidente para os resolver. Para justificar que não lhe deu dinheiro, PC assume que o árbitro foi lá porque ele "resolve os problemas". E eu, que adoro cinema, lembrei-me da famosa cena do "PadrinhoI", em que Don Corleone recebia as pessoas em casa, para também lhes resolver os problemas que os atormentavam. Não há ficção como a realidade na cidade de Palermo, digo, no Porto.
Terceira vergonha: a testemunha (muito pouco) abonatória, senhor conselheiro António Mortágua, afirma que "500 contos (o valor constante do envelope) só se fosse para o aquecimento". Para a insigne testemunha, este dinheiro era insuficiente para comprar árbitros pois praticavam-se valores muito superiores à época. E ficam as perguntas que eu não fiz porque não estava lá: Mas como é que V.Exa sabe disso? Que conhecimentos possui de negociatas com árbitros? Acha 500 contos um presentinho insignificante? Não vê problemas no facto de um árbitro receber esta quantia do seu "abonado"?
Refira-se que esta testemunha é a que celebrizou a frase "Manda quem pode obedece quem tem juízo" e que emprestou a sua casa de férias para esconder o Padrinho quando este regressou do exilio em Espanha. Ele bem teve juizo e obedeceu, correu-lhe foi mal.
Quarto nojo: o co-arguido António Araújo, homem de mão do Padrinho (um é o que mata, outro é o que manda matar), não consegue recordar-se acerca de quem queria dizer quando afirmou que alguém seria o "engenheiro-chefe", o "chefe-de-caixa", entre outros nomes giros e mafiosos. Estranhos lapsos de memória tem estes capangas.
Hilariante, no mínimo, e a merecer ser revisitado no futuro.
Duque de Espadas
Ps: relativamente ao último post, encontra-se mal explicado. Na verdade, o despacho do MP apenas aborda a questão criminal, aliás, como não podia deixar de ser. Entende o magistrado que a conduta em causa não consubstancia um crime. O parecer do prof. Freitas do Amaral vai muito mais longe (ou não tivesse mais de 100paginas) e afirma a ilegalidade da decisão do ponto de vista administrativo, o que o MP não pode questionar pois tratam-se de matérias que não lhe dizem respeito e para as quais não possui competência.
segunda-feira, março 09, 2009
Apito Final
O Ministério Público mandou arquivar o processo contra Gonçalves Pereira, contrariando o parecer de Freitas do Amaral em relação à actuação do então presidente do Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol, negando assim a tese de existência de crime de abuso de poder.
Para os mais esquecidos, recorde-se que o responsável do MP que mandou arquivar o processo faz parte da equipa de Maria José Morgado, portanto, livre das normais suspeitas que os imprudentes gostam de arquitectar.
Eis as razões do MP:
"Do ponto de vista da factualidade objectiva típica, não se descortina uma conduta desviante em nenhum dos actos em causa; não ocorre uma interpretação jurídica inadmissível e infundada, mas a condução do processo pela forma que, nas circunstâncias e para o arguido [Gonçalves Pereira], parecia mais adequada."
“A decisão de encerramento da reunião pode ter visado evitar aquilo que, na perspectiva do presidente, consistia num ataque pessoal e uma ameaça à sua função. Com efeito, a acção disciplinar do órgão sobre o presidente não foi incluída, por nenhum meio admissível em direito, na ordem de trabalhos e provavelmente carece também de fundamentação proporcional à gravidade da medida."
Ás de Ouros
O Ministério Público mandou arquivar o processo contra Gonçalves Pereira, contrariando o parecer de Freitas do Amaral em relação à actuação do então presidente do Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol, negando assim a tese de existência de crime de abuso de poder.
Para os mais esquecidos, recorde-se que o responsável do MP que mandou arquivar o processo faz parte da equipa de Maria José Morgado, portanto, livre das normais suspeitas que os imprudentes gostam de arquitectar.
Eis as razões do MP:
"Do ponto de vista da factualidade objectiva típica, não se descortina uma conduta desviante em nenhum dos actos em causa; não ocorre uma interpretação jurídica inadmissível e infundada, mas a condução do processo pela forma que, nas circunstâncias e para o arguido [Gonçalves Pereira], parecia mais adequada."
“A decisão de encerramento da reunião pode ter visado evitar aquilo que, na perspectiva do presidente, consistia num ataque pessoal e uma ameaça à sua função. Com efeito, a acção disciplinar do órgão sobre o presidente não foi incluída, por nenhum meio admissível em direito, na ordem de trabalhos e provavelmente carece também de fundamentação proporcional à gravidade da medida."
Ás de Ouros
Em tempos de crise...
EDP
A EDP anunciou recentemente que obteve lucros de 1,091 mil milhões de euros em 2008.
Em 2007, as tarifas de electricidade aumentaram 6%. A primeira proposta de aumento foi de 17%.
Em 2008, o aumento voltou a ser superior à inflação. 2009, novo aumento, agora de 5%.
Manuel Pinho desdobrava-se em justificações para os aumentos: a situação era insuportável, devido ao "aumento do preço do petróleo, do gás e do carvão".O Ministro da Economia explicava que 2008 "foi um ano de seca, o que levou a que a produção de electricidade das barragens tivesse sido pouca no primeiro semestre".
Ficou também anunciado uma tarifa especial em 2010 paga pelos consumidores para regularizar os prejuízos com a produção de electricidade que a empresa teve nos últimos anos.
Será que é mesmo necessário aumentar tanto as tarifas?
GALP
O lucro de 478 milhões de euros que a Galp Energia obteve em 2008 beneficiou da lentidão com que a petrolífera acertou os seus preços pelos valores internacionais nos últimos três meses do ano passado. O lucro da Galp Energia no exercício de 2008 cresceu 14 por cento para 478 milhões de euros, anunciou ontem a petrolífera. Para este resultado contribuiu em muito o resultado do último trimestre de 2008, período em que a companhia registou um aumento de quase 200 por cento dos seus lucros, que foi de 125 milhões neste trimestre (mais 198,8 por cento).Dois factores contribuíram fortemente para este comportamento: o chamado time lag, que é a diferença de tempo de acerto dos preços da petrolífera pelos valores internacionais e que permitiu à empresa encaixar 105 milhões de euros. O aumento das margens de refinação em 25 por cento, deu também mais 32 milhões de euros positivos à Galp.O ganho registado pela petrolífera no acerto de preços dá razão às críticas que se ouviram na altura sobre a lentidão com que as petrolíferas estavam a actualizar os seus preços, numa fase em que os preços do petróleo caíam nos mercados internacionais (…)
In http://economia.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1367797
Ás de Ouros
EDP
A EDP anunciou recentemente que obteve lucros de 1,091 mil milhões de euros em 2008.
Em 2007, as tarifas de electricidade aumentaram 6%. A primeira proposta de aumento foi de 17%.
Em 2008, o aumento voltou a ser superior à inflação. 2009, novo aumento, agora de 5%.
Manuel Pinho desdobrava-se em justificações para os aumentos: a situação era insuportável, devido ao "aumento do preço do petróleo, do gás e do carvão".O Ministro da Economia explicava que 2008 "foi um ano de seca, o que levou a que a produção de electricidade das barragens tivesse sido pouca no primeiro semestre".
Ficou também anunciado uma tarifa especial em 2010 paga pelos consumidores para regularizar os prejuízos com a produção de electricidade que a empresa teve nos últimos anos.
Será que é mesmo necessário aumentar tanto as tarifas?
GALP
O lucro de 478 milhões de euros que a Galp Energia obteve em 2008 beneficiou da lentidão com que a petrolífera acertou os seus preços pelos valores internacionais nos últimos três meses do ano passado. O lucro da Galp Energia no exercício de 2008 cresceu 14 por cento para 478 milhões de euros, anunciou ontem a petrolífera. Para este resultado contribuiu em muito o resultado do último trimestre de 2008, período em que a companhia registou um aumento de quase 200 por cento dos seus lucros, que foi de 125 milhões neste trimestre (mais 198,8 por cento).Dois factores contribuíram fortemente para este comportamento: o chamado time lag, que é a diferença de tempo de acerto dos preços da petrolífera pelos valores internacionais e que permitiu à empresa encaixar 105 milhões de euros. O aumento das margens de refinação em 25 por cento, deu também mais 32 milhões de euros positivos à Galp.O ganho registado pela petrolífera no acerto de preços dá razão às críticas que se ouviram na altura sobre a lentidão com que as petrolíferas estavam a actualizar os seus preços, numa fase em que os preços do petróleo caíam nos mercados internacionais (…)
In http://economia.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1367797
Ás de Ouros
Subscrever:
Mensagens (Atom)