Futebol 5.ª feira – 27-10-2011
Constituição das Equipas:
Renuncias: Preto, Vasco, Flávio, Pedro, João Vitor, Amarelo, André
Maceteiros: Martins, Tiago, Miguel António, Tita, Nano, Marquinho, Pinto
Resultado Final:
Maceteiros: 8 Renuncias: 2
Como o resultado inapelavelmente indica, assistiu-se em Gavião a um verdadeiro "banho de bola" dos Maceteiros. Entrando com um ritmo fortíssimo e mesmo com o azar de, logo no inicio do jogo, um centro mal medido dos Renúncias ter dado em golo, os Maceteiros rapidamente impuseram a sua lei e vergaram os Renúncias à força da sua maior capacidade técnica.
Contra este vendaval de bom futebol ofensivo, os Renúncias ripostavam com "biqueiro para a frente", mas a defesa dos Maceteiros esteve sempre atenta e nunca permitiu veleidades ao adversário.
De destacar algumas jogadas de envolvimento dos Maceteiros a fazer lembrar o Barça de Guardiola, com o Tiki-Taka a passar por todos os seus elementos e a enlear os Renúncias num bailado bonito para quem quisesse assistir.
Realce ainda para o natural regresso ao dominio do campeonato por parte dos Maceteiros, desde que foi restabelecido o equilibrio de jogadores entre as equipas.
sexta-feira, outubro 28, 2011
quarta-feira, outubro 26, 2011
Citações de Eça de Queirós que se mantém actuais
Em Portugal não há ciência de governar nem há ciência de organizar oposição. Falta igualmente a aptidão, e o engenho, e o bom senso, e a moralidade, nestes dois factos que constituem o movimento político das nações. A ciência de governar é neste país uma habilidade, uma rotina de acaso, diversamente influenciada pela paixão, pela inveja, pela intriga, pela vaidade, pela frivolidade e pelo interesse. A política é uma arma, em todos os pontos revolta pelas vontades contraditórias; ali dominam as más paixões; ali luta-se pela avidez do ganho ou pelo gozo da vaidade; ali há a postergação dos princípios e o desprezo dos sentimentos; ali há a abdicação de tudo o que o homem tem na alma de nobre, de generoso, de grande, de racional e de justo; em volta daquela arena enxameiam os aventureiros inteligentes, os grandes vaidosos, os especuladores ásperos; há a tristeza e a miséria; dentro há a corrupção, o patrono, o privilégio. A refrega é dura; combate-se, atraiçoa-se, bradase, foge-se, destrói-se, corrompe-se. Todos os desperdícios, todas as violências, todas as indignidades se entrechocam ali com dor e com raiva. À escalada sobem todos os homens inteligentes, nervosos, ambiciosos (...) todos querem penetrar na arena, ambiciosos dos espectáculos cortesãos, ávidos de consideração e de dinheiro, insaciáveis dos gozos da vaidade.”
Eça de Queiroz, in 'Distrito de Évora”, 1867
“Diz-se geralmente que, em Portugal, o público tem ideia de que o Governo deve fazer tudo, pensar em tudo, iniciar tudo: tira-se daqui a conclusão que somos um povo sem poderes iniciadores, bons para ser tutelados, indignos de uma larga liberdade, e inaptos para a independência. A nossa pobreza relativa é atribuída a este hábito político e social de depender para tudo do Governo, e de volver constantemente as mãos e os olhos para ele como para uma Providência sempre presente.”
“Citações e Pensamentos” de Eça de Queirós, 1845
Em Portugal não há ciência de governar nem há ciência de organizar oposição. Falta igualmente a aptidão, e o engenho, e o bom senso, e a moralidade, nestes dois factos que constituem o movimento político das nações. A ciência de governar é neste país uma habilidade, uma rotina de acaso, diversamente influenciada pela paixão, pela inveja, pela intriga, pela vaidade, pela frivolidade e pelo interesse. A política é uma arma, em todos os pontos revolta pelas vontades contraditórias; ali dominam as más paixões; ali luta-se pela avidez do ganho ou pelo gozo da vaidade; ali há a postergação dos princípios e o desprezo dos sentimentos; ali há a abdicação de tudo o que o homem tem na alma de nobre, de generoso, de grande, de racional e de justo; em volta daquela arena enxameiam os aventureiros inteligentes, os grandes vaidosos, os especuladores ásperos; há a tristeza e a miséria; dentro há a corrupção, o patrono, o privilégio. A refrega é dura; combate-se, atraiçoa-se, bradase, foge-se, destrói-se, corrompe-se. Todos os desperdícios, todas as violências, todas as indignidades se entrechocam ali com dor e com raiva. À escalada sobem todos os homens inteligentes, nervosos, ambiciosos (...) todos querem penetrar na arena, ambiciosos dos espectáculos cortesãos, ávidos de consideração e de dinheiro, insaciáveis dos gozos da vaidade.”
Eça de Queiroz, in 'Distrito de Évora”, 1867
“Diz-se geralmente que, em Portugal, o público tem ideia de que o Governo deve fazer tudo, pensar em tudo, iniciar tudo: tira-se daqui a conclusão que somos um povo sem poderes iniciadores, bons para ser tutelados, indignos de uma larga liberdade, e inaptos para a independência. A nossa pobreza relativa é atribuída a este hábito político e social de depender para tudo do Governo, e de volver constantemente as mãos e os olhos para ele como para uma Providência sempre presente.”
“Citações e Pensamentos” de Eça de Queirós, 1845
terça-feira, outubro 25, 2011
Futebol 2.ª feira – 24-10-2011
Constituição das Equipas:
Renuncias: Preto, Miguel P., Flávio, Bila, João Vitor, Zé Coelho, Alex
Maceteiros: Martins, Óscar, Chico, Moniz, Nano, Marquinho, Pinto
Resultado Final:
Maceteiros: 2 Renuncias: 1
Um recital de Ópera foi o que se viu ontem no Estádio das Suecas! Um triunfo claro sobre os Renúncias que só a falha de luz impediu que se tornasse num massacre!
O título deste resumo podia bem ser: Aluga-se meio-campo em Gavião! Os Renúncias começaram a jogar com as linhas recuadas e a explorar o contra-ataque à espera que um ressalto pudesse trazer perigo para a baliza adversária. Do outro lado estava uma equipa que procurava a transição em posse com passes rápidos para o ataque, explorando a velocidade e mobilidade do PintoGol na frente.
Mas se o primeiro golo apareceu contra a corrente do jogo num lance de contra-ataque que apanhou a defesa dos Maceteiros em contra pé, os outros dois (dos Maceteiros) resultaram de lances de envolvimento, jogado a toda a largura do campo e de elevado recorte técnico!
Longe vão os tempos em que os Renúncias deram cartas no campeonato! O que se viu ontem foi uma lentidão de processos e demasiados espaços entre defesa e meio-campo! Contra uma equipa tão tecnicista como os Maceteiros não se pode deixar jogar!
Constituição das Equipas:
Renuncias: Preto, Miguel P., Flávio, Bila, João Vitor, Zé Coelho, Alex
Maceteiros: Martins, Óscar, Chico, Moniz, Nano, Marquinho, Pinto
Resultado Final:
Maceteiros: 2 Renuncias: 1
Um recital de Ópera foi o que se viu ontem no Estádio das Suecas! Um triunfo claro sobre os Renúncias que só a falha de luz impediu que se tornasse num massacre!
O título deste resumo podia bem ser: Aluga-se meio-campo em Gavião! Os Renúncias começaram a jogar com as linhas recuadas e a explorar o contra-ataque à espera que um ressalto pudesse trazer perigo para a baliza adversária. Do outro lado estava uma equipa que procurava a transição em posse com passes rápidos para o ataque, explorando a velocidade e mobilidade do PintoGol na frente.
Mas se o primeiro golo apareceu contra a corrente do jogo num lance de contra-ataque que apanhou a defesa dos Maceteiros em contra pé, os outros dois (dos Maceteiros) resultaram de lances de envolvimento, jogado a toda a largura do campo e de elevado recorte técnico!
Longe vão os tempos em que os Renúncias deram cartas no campeonato! O que se viu ontem foi uma lentidão de processos e demasiados espaços entre defesa e meio-campo! Contra uma equipa tão tecnicista como os Maceteiros não se pode deixar jogar!
quarta-feira, outubro 19, 2011
terça-feira, outubro 18, 2011
Futebol 2.ª feira – 17-10-2011
Constituição das Equipas:
Renuncias: Preto, Miguel P., Flávio, Bila, João Vitor, Rasgueira, Alex
Maceteiros: Martins, Óscar, Chico, Moniz, Nano, Marquinho, Pinto
Resultado Final:
Maceteiros: 3 Renuncias: 4
O jogo de ontem podia resumir-se a uma palavra “Sorte”. Sorte para os Renuncias e falta dela para os Maceiteiros.
Os minutos iniciais foram dominados pela equipa dos Maceteiros que em ataque continuado não conseguiram chegar à vantagem. Por sua vez, em 3 remates os Renuncias viram-se a ganhar por 2-0. A vantagem no marcador levou os Renúncias a cerrar fileiras e meter o autocarro à frente da baliza, a jogar num sistema altamente inovador e nunca antes visto: 7x0x0x0.
Com muita insistência e engenho, já o jogo ia a meio quando os Maceteiros acabaram por equilibrar o marcador em 2-2.
Os Maceteiros estavam mais uma vez por cima do jogo e mostravam-se sempre prontos a correr todo o terreno, intensos a pressionar, velozes a ocupar espaços e rápidos a meter a bola perto da área. Esta superioridade demonstrada ao longo de toda a partida não se materializou em golos, e isso paga-se caro!
Contra a corrente do jogo, um erro individual levou a que os Renuncias voltassem para a frente no marcador (3-2) quando já jogavam num novo esquema táctico 7x0x0x1.
Mais uma vez a sorte acompanhava os Renuncias, que com o golo acordaram o Adamastor, não conseguindo resistir à pressão ofensiva dos Maceteiros logo após a bola ter ido ao centro do terreno de jogo. A igualdade no marcador registou-se logo de seguida, de forma tão natural que parecia que era o destino.
Após o período de descontos, os Maceteiros perderam 4 oportunidades flagrantes de arrumar com o jogo. A trave, o destino ou a falta de sorte não deixaram que os Maceteiros levassem o jogo de vencida!
E se os Maceteiros não marcaram, marcaram os Renúncias!
Constituição das Equipas:
Renuncias: Preto, Miguel P., Flávio, Bila, João Vitor, Rasgueira, Alex
Maceteiros: Martins, Óscar, Chico, Moniz, Nano, Marquinho, Pinto
Resultado Final:
Maceteiros: 3 Renuncias: 4
O jogo de ontem podia resumir-se a uma palavra “Sorte”. Sorte para os Renuncias e falta dela para os Maceiteiros.
Os minutos iniciais foram dominados pela equipa dos Maceteiros que em ataque continuado não conseguiram chegar à vantagem. Por sua vez, em 3 remates os Renuncias viram-se a ganhar por 2-0. A vantagem no marcador levou os Renúncias a cerrar fileiras e meter o autocarro à frente da baliza, a jogar num sistema altamente inovador e nunca antes visto: 7x0x0x0.
Com muita insistência e engenho, já o jogo ia a meio quando os Maceteiros acabaram por equilibrar o marcador em 2-2.
Os Maceteiros estavam mais uma vez por cima do jogo e mostravam-se sempre prontos a correr todo o terreno, intensos a pressionar, velozes a ocupar espaços e rápidos a meter a bola perto da área. Esta superioridade demonstrada ao longo de toda a partida não se materializou em golos, e isso paga-se caro!
Contra a corrente do jogo, um erro individual levou a que os Renuncias voltassem para a frente no marcador (3-2) quando já jogavam num novo esquema táctico 7x0x0x1.
Mais uma vez a sorte acompanhava os Renuncias, que com o golo acordaram o Adamastor, não conseguindo resistir à pressão ofensiva dos Maceteiros logo após a bola ter ido ao centro do terreno de jogo. A igualdade no marcador registou-se logo de seguida, de forma tão natural que parecia que era o destino.
Após o período de descontos, os Maceteiros perderam 4 oportunidades flagrantes de arrumar com o jogo. A trave, o destino ou a falta de sorte não deixaram que os Maceteiros levassem o jogo de vencida!
E se os Maceteiros não marcaram, marcaram os Renúncias!
quinta-feira, outubro 13, 2011
Futebol 2.ª feira – 10-10-2011
Constituição das Equipas:
Renuncias: Alex, Miguel P., Flávio, Nano, Bila, João Vitor, Rasgueira
Maceteiros: Martins, Óscar, Diogo, Moniz, Zé, Marquinho, Pinto
Resultado Final:
Maceteiros: 8 Renuncias: 5
Depois de deixar os Renuncias partirem à frente no campeonato, finalmente os Maceteiros regressam às vitórias!
Tudo volta a ser como dantes!
Constituição das Equipas:
Renuncias: Alex, Miguel P., Flávio, Nano, Bila, João Vitor, Rasgueira
Maceteiros: Martins, Óscar, Diogo, Moniz, Zé, Marquinho, Pinto
Resultado Final:
Maceteiros: 8 Renuncias: 5
Depois de deixar os Renuncias partirem à frente no campeonato, finalmente os Maceteiros regressam às vitórias!
Tudo volta a ser como dantes!
segunda-feira, outubro 10, 2011
terça-feira, outubro 04, 2011
Futebol 2.ª feira – 03-10-2011
Constituição das Equipas:
Renuncias: Alexandre (preto), Miguel P., Flávio, Nano, Bila, João Vitor, Alex
Maceteiros: Martins, Óscar, Diogo, Moniz, Chico, Marquinho, Pinto
Resultado Final:
Maceteiros: 3 Renuncias: 9
Os Maceteiros estão em crise. De resultados, de confiança e de discernimento. A inesperada sequência de derrotas desde o início da época começa a deixar de ter explicação! Não se trata de questões físicas, nem de entrosamento, trata-se somente de falta de confiança numa equipa que desconfia de si própria.
Ontem, mais uma vez, os Renuncias entraram a ganhar e aos 20mins de jogo ganhavam por 3-0. A forte entrada dos Renuncias associada à desastrosa actuação dos Maceteiros acabou por precipitar o descalabro que arrasou física e animicamente a equipa que esta semana contou com uma nova aquisição, também ela incapaz de alterar o rumo do jogo.
No final, a equipa dos Maceteiros voltou a transpirar uma preocupante sensação de impotência. Todavia, é preciso não esquecer que a época passada teve o mesmo cenário, mas para o lado dos Renúncias, e é sobre este predicado que os Maceteiros vão encontrar engenho para levar de vencida, já na próxima semana, a equipa dos Renuncias.
Constituição das Equipas:
Renuncias: Alexandre (preto), Miguel P., Flávio, Nano, Bila, João Vitor, Alex
Maceteiros: Martins, Óscar, Diogo, Moniz, Chico, Marquinho, Pinto
Resultado Final:
Maceteiros: 3 Renuncias: 9
Os Maceteiros estão em crise. De resultados, de confiança e de discernimento. A inesperada sequência de derrotas desde o início da época começa a deixar de ter explicação! Não se trata de questões físicas, nem de entrosamento, trata-se somente de falta de confiança numa equipa que desconfia de si própria.
Ontem, mais uma vez, os Renuncias entraram a ganhar e aos 20mins de jogo ganhavam por 3-0. A forte entrada dos Renuncias associada à desastrosa actuação dos Maceteiros acabou por precipitar o descalabro que arrasou física e animicamente a equipa que esta semana contou com uma nova aquisição, também ela incapaz de alterar o rumo do jogo.
No final, a equipa dos Maceteiros voltou a transpirar uma preocupante sensação de impotência. Todavia, é preciso não esquecer que a época passada teve o mesmo cenário, mas para o lado dos Renúncias, e é sobre este predicado que os Maceteiros vão encontrar engenho para levar de vencida, já na próxima semana, a equipa dos Renuncias.
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