sábado, fevereiro 04, 2006

Manifesto


Ao ler o último post nem sei bem o que senti. Por momentos julguei-me enganado na página de Internet e pensei estar a ler um qualquer manifesto de esquerda. Puro engano, era um novo post pautado por uma série de incongruências irreconhecíveis de um escritor que me agrada. Se calhar não foi bem o que escreveu aquilo que quis dizer!!! O que tem de bom o blog, é que os escritos ficam cá gravados!!!
Ora, se antes os poderes do PR eram “quase nenhuns” porque é que se argumenta agora que foram na presidência de Soares “os anos de maior crescimento da economia portuguesa” e, ou se esquece, ou não se lembra, que foi precisamente nessa altura que governou Cavaco?
Será que se Miguel Esteves Cardoso lesse a última crónica pensaria: temos todos que ter pena de um homem que se baixou e arregaçou as calças? Alguém em consciência pode apelar ao sentimento por Soares depois de tanto se ter rido de Cavaco por causa do bolo rei? Triste? Tristes foram as figuras que teve que fazer um cidadão de Barcelos, provavelmente à conta de muitas injustiças!
E claro que esteve mal o poeta, mas a memória não vai mais longe, buscar o que fez Sócrates no dia das eleições?
À falta de argumentos diz-se que o povo foi imaturo… Alguém acha que foi esta campanha diferente de todas as outras? Imaturo e irresponsável! Não foi Sampaio eleito com a maior abstenção de sempre em Portugal (metade dos portugueses não quiseram saber quem iria para Belém!). Como neste blog tanto se apregoa: haja memória!!!
Como votei Cavaco, e não me considero nem imaturo e muito menos irresponsável, apresento a seguir, para eventuais interessados, algumas razões da minha preferência.

“Raramente conhecemos alguém de bom senso, além daqueles que concordam connosco”. Haja um bocado mais de bom senso e clarividência nas opiniões, para que possam ser entendidas e apreciadas pelos pares como opiniões, e não como manifestos.


Abraço, quatro de espadas!

Sem comentários: