sexta-feira, janeiro 27, 2006

“Nunca interrompas o teu inimigo enquanto estiver a cometer um erro”

Contrariamente a Napoleão Bonaparte, vou ter que fazer umas ligeiras correcções ao tratado antes escrito. Primeiro, porque não se trata de um inimigo, bem pelo contrário. Segundo porque como bom jurista, sou orientado pelo princípio da verdade material e portanto, cumpre-me explicitar certas imprecisões do discurso.
Dogma é ter uma ideia pré-estabelecida de alguém e recusar-mo-nos a ouvir o que tem para dizer.
Gosto de ser conquistado (enganado?!?) por quem me apela a certos valores que prezo e sobretudo, põe-nos em prática.
Lá estamos a falar de Trotsky sem fazermos ideia de quem se trata…
Engraçado que se despreze alguém por pregar moralismos (ver “ostras, caviar e afins”, linha 25) mas quando desfeito o mito já se veja isto como uma virtude. A politica das conveniências!
No que a Lobbyes diz respeito pensava já tudo ter dito no comentário efectuado, mas para que não surjam dúvidas (em relação à minha opinião) apenas questiono se seria assim tão dificil para uma pessoa com a qualidade intelectual do FL integrar os quadros do PS ou do PSD. Afinal todos conhecemos a mecânica destes impolutos partidos: 1ºJota, 2ºcartazes, 3ºdeputado, 4ºministro ou administador de empresas públicas.
Quanto ao Oximoro, também não é da minha responsabilidade, pois senão veja-se outro tratado de Dezembro de 2005 “(Louçã) Continua a manter o discurso da moralidade, apoiado num tom de voz monocórdico, que não fosse o conteúdo da mensagem, diria só lhe faltar a batina preta para se confundir com um “papa-hóstias”. Aliás, por todo o sentido do texto se verificava a minha discordância com a comparação a um padre (do qual o titulo não é mais que uma ironia).

Duque de Espadas

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