A Triunfo dos Porcos II
Pessoalmente não esperava vir aqui a ser insultado neste blog. Como adepto do FCP sinto que as vitórias do meu clube são também vitórias minhas, e por isso as festejo (e daí a expressão “nós ganhamos”, ou “somos campeões”), como sinto também o inverso nas derrotas. Senti que o triunfo no caso em questão, e não me vou alongar muito sobre ele, foi também um triunfo meu. E não me sinto um porco!
Naturalmente compreendo a revolta. É que o presidente do SLB é uma pessoa integra que preferiria aceder às competições europeias por mérito próprio, mas essa vontade não tem espelho na generalidade dos adeptos.... Não que queira aqui pôr a integridade de quem quer que seja em causa, entenda-se bem e pf não brinquem com estas palavras…
Ainda mais uma vez a integridade do presidente LFV, e a sua concordância com os mais altos dirigentes do futebol europeu, foi demonstrada no caso Petit. O Petit era um craque, um daqueles jogadores mesmo muito apreciados pela massa associativa, um motor no meio-campo do SLB.... mas que queria sair. Faz lembrar Cristiano Ronaldo no Man United. E o presidente, dando desta forma uma lição aos dirigentes do Man United, revela que no SLB não existem escravos e deixa o jogador sair sem nenhuma compensação para o clube.
Lindo!
Abraços,
VLT
quinta-feira, julho 31, 2008
sexta-feira, julho 25, 2008
O Triunfo dos Porcos
Parecer do Prof. Freitas do Amaral (apenas a pag.120), provavelmente o maior especialista de direito administrativo em Portugal:
"Considero que a decisão de encerramento tomada pelo presidente do CJ foi um acto nulo e de nenhum efeito, em virtude das seguintes ilegalidade que o viciam:
▪ Violação do princípio do Estado de Direito Democrático (Const., Art.2º);
▪ Violação do princípio constitucional da proporcionalidade (Const., art. 266º, nº2);
▪ E falta, na decisão, de um elemento essencial do acto administrativo: o fim legal de interesse público. Houve, ali, uma ilegalidade evidente e muito grave: o vício de desvio de poder, que consiste no uso de um poder público para fins de interesse privado);
▪ A sanção legal estabelecida para os actos administrativos a que falte um elemento essencial, neste caso um fim público, é a da nulidade (CPA, art. 133º, nº1); - Para além de a decisão ter sido nula e, como tal, ineficaz e não obrigatória para ninguém, é de admitir que ela possa configurar o ilícito tipificado como abuso de poder no artigo 382º..."
«Por último, não posso deixar de chamar a atenção para o temível precedente que constituiria legitimar a conduta do presidente de um órgão colegial que, só para defesa do seu prestígio e para manter o seu cargo, bem como para não perder votações quando está em minoria, encerra antecipadamente as reuniões sem marcar as seguintes, impedindo assim o debate e a votação de propostas de que discorda. Se a moda pega, que se passará a seguir nas autarquias locais, nos institutos públicos, nas entidades autónomas e, por contágio, porventura também nas associações, fundações e sociedades de direito privado? O problema deveria merecer a atenção do Ministério da Justiça». (página 120)
Trocado por miúdos, o que o Prof. diz é que este porco engravatado teve um comportamento tão indecente, que deveria ser criminalmente indiciado por isso.
O problema é que o biltre já conseguiu o que queria: adiar a decisão da UEFA relativamente à admissão do Porto na Liga dos Campeões para o próximo ano, por dúvidas quanto ao trânsito em julgado da condenação em Portugal.
Por isso - porque não foi vitória nenhuma, somente uma estratégia que conduziu a um adiamento da decisão - cá estaremos para o ano, para ver quem joga a champions na Playstation (isto admitindo que eles ficam pelo menos, no 2ºlugar).
Duque de Espadas
Parecer do Prof. Freitas do Amaral (apenas a pag.120), provavelmente o maior especialista de direito administrativo em Portugal:
"Considero que a decisão de encerramento tomada pelo presidente do CJ foi um acto nulo e de nenhum efeito, em virtude das seguintes ilegalidade que o viciam:
▪ Violação do princípio do Estado de Direito Democrático (Const., Art.2º);
▪ Violação do princípio constitucional da proporcionalidade (Const., art. 266º, nº2);
▪ E falta, na decisão, de um elemento essencial do acto administrativo: o fim legal de interesse público. Houve, ali, uma ilegalidade evidente e muito grave: o vício de desvio de poder, que consiste no uso de um poder público para fins de interesse privado);
▪ A sanção legal estabelecida para os actos administrativos a que falte um elemento essencial, neste caso um fim público, é a da nulidade (CPA, art. 133º, nº1); - Para além de a decisão ter sido nula e, como tal, ineficaz e não obrigatória para ninguém, é de admitir que ela possa configurar o ilícito tipificado como abuso de poder no artigo 382º..."
«Por último, não posso deixar de chamar a atenção para o temível precedente que constituiria legitimar a conduta do presidente de um órgão colegial que, só para defesa do seu prestígio e para manter o seu cargo, bem como para não perder votações quando está em minoria, encerra antecipadamente as reuniões sem marcar as seguintes, impedindo assim o debate e a votação de propostas de que discorda. Se a moda pega, que se passará a seguir nas autarquias locais, nos institutos públicos, nas entidades autónomas e, por contágio, porventura também nas associações, fundações e sociedades de direito privado? O problema deveria merecer a atenção do Ministério da Justiça». (página 120)
Trocado por miúdos, o que o Prof. diz é que este porco engravatado teve um comportamento tão indecente, que deveria ser criminalmente indiciado por isso.
O problema é que o biltre já conseguiu o que queria: adiar a decisão da UEFA relativamente à admissão do Porto na Liga dos Campeões para o próximo ano, por dúvidas quanto ao trânsito em julgado da condenação em Portugal.
Por isso - porque não foi vitória nenhuma, somente uma estratégia que conduziu a um adiamento da decisão - cá estaremos para o ano, para ver quem joga a champions na Playstation (isto admitindo que eles ficam pelo menos, no 2ºlugar).
Duque de Espadas
sexta-feira, julho 18, 2008
Luis Filipe Vieira
Este senhor afirmou ontem na televisão que o Benfica se recusaria a participar na Liga dos Campeões caso o FCP fosse condenado pela UEFA. Se fosse como o pinóquio o nariz tocava na cara da Judite de Sousa. Depois da dura batalha jurídica que o Benfica travou no sentido de tentar excluir o FCP da liga dos campeões, alguém se acredita nas suas declarações. Ai se o ridículo matasse...
Bisca de Copas
terça-feira, julho 15, 2008
quinta-feira, julho 10, 2008
O desviar das atenções
Desculpa Bisca, mas o que afirmas não passa de uma divagação especulativa, não tem o menor fundamento, não assenta no conhecimento de nada. A única coisa que não restam dúvidas é que este cacique que o Boavista e o Porto conseguiram colocar na liderança do CJ está a fazer de tudo, de uma forma obcecada e desesperada, para impedir consequências nefastas para as damas que obscenamente defende. O resto é especulação porque os senhores fizeram uma coisa a que vocês não estavam habituados: decidiram contra vós. Logo, tem de ser do Benfica! No limite... do Sporting. Nunca pessoas sérias que decidiram como já tinha decidido a Comissão Disciplinar (esse antro de Benfiquistas), a equipa de Maria José Morgado (um verdadeiro núcleo dos No Name Boys) ou os dois juizes de instrução que levaram Pinto da Costa a julgamento (dois ex vice presidentes do Glorioso).
Dizer que os restantes conselheiros são do Benfica, é tão abusivo como questionar a decisão do juiz de instrução do caso da fruta, em não pronunciar Pinto da Costa, por se tratar de um juiz de um tribunal do Porto. Não o faço e, mais a mais, conhecendo a figura (por ser da minha/nossa terra) e sabendo da sua indisfarçavel simpatia clubística pelo Porto. Quero crer, no entanto - e mesmo discordando da decisão e entender que está erradamente fundamentada, quer de facto, quer de direito- que decidiu em consciência e em total isenção e imparcialidade.
Também considero gastíssimo este argumento da Guerra Norte/Sul, o qual é esgrimido sempre que convém. Não é disso que se trata. A questão passa por acabar com os "batoteiros", no dizer de Michel Platini, quer seja os que corrompem árbitros, quer aqueles que abandonam reuniões quando a decisão não é do seu agrado.
Gonçalves Pereira, que já tinho sido notícia por alterar as classificações de arbitros em meados dos anos 90, fez a figura mais triste da sua vida, porque mais visível e evidente. Fez-me lembrar o Guarda Abel, mas ainda mais lamentável, porquanto o outro era um básico, este pertence e envergonha a mesma classe em que me insiro. Lá saberá o que ganhou com isso...
Duque de Espadas
Desculpa Bisca, mas o que afirmas não passa de uma divagação especulativa, não tem o menor fundamento, não assenta no conhecimento de nada. A única coisa que não restam dúvidas é que este cacique que o Boavista e o Porto conseguiram colocar na liderança do CJ está a fazer de tudo, de uma forma obcecada e desesperada, para impedir consequências nefastas para as damas que obscenamente defende. O resto é especulação porque os senhores fizeram uma coisa a que vocês não estavam habituados: decidiram contra vós. Logo, tem de ser do Benfica! No limite... do Sporting. Nunca pessoas sérias que decidiram como já tinha decidido a Comissão Disciplinar (esse antro de Benfiquistas), a equipa de Maria José Morgado (um verdadeiro núcleo dos No Name Boys) ou os dois juizes de instrução que levaram Pinto da Costa a julgamento (dois ex vice presidentes do Glorioso).
Dizer que os restantes conselheiros são do Benfica, é tão abusivo como questionar a decisão do juiz de instrução do caso da fruta, em não pronunciar Pinto da Costa, por se tratar de um juiz de um tribunal do Porto. Não o faço e, mais a mais, conhecendo a figura (por ser da minha/nossa terra) e sabendo da sua indisfarçavel simpatia clubística pelo Porto. Quero crer, no entanto - e mesmo discordando da decisão e entender que está erradamente fundamentada, quer de facto, quer de direito- que decidiu em consciência e em total isenção e imparcialidade.
Também considero gastíssimo este argumento da Guerra Norte/Sul, o qual é esgrimido sempre que convém. Não é disso que se trata. A questão passa por acabar com os "batoteiros", no dizer de Michel Platini, quer seja os que corrompem árbitros, quer aqueles que abandonam reuniões quando a decisão não é do seu agrado.
Gonçalves Pereira, que já tinho sido notícia por alterar as classificações de arbitros em meados dos anos 90, fez a figura mais triste da sua vida, porque mais visível e evidente. Fez-me lembrar o Guarda Abel, mas ainda mais lamentável, porquanto o outro era um básico, este pertence e envergonha a mesma classe em que me insiro. Lá saberá o que ganhou com isso...
Duque de Espadas
CJ da FPF- A vergonha do Futebol Português
A reunião do CJ da FPF da 6a Feira passada pôs a nu as fragilidades de um órgão que deveria servir para decidir. Pelos relatos a que tivemos acesso o que se passou nessa reunião foi vergonhoso. Como estamos perante uma guerra norte-sul e FCP-Benfica cada um dos juízes puxou a brasa à sua sardinha. Os dois conselheiros do norte, em minoria, pois os restantes são do Sul defendiam a despenalização do Boavista e de Pinto da Costa, sendo os restantes conselheiros a favor da sua punição! Ganhou a facção do Sul e foram confirmados os castigos ao Boavista e a Pinto da Costa. Quanto à isenção dos conselheiros estamos conversados, pura miragem.
Estes senhores são uns paus mandados por quem lá os pôs e estão lá a defender as suas damas. Neste caso dava jeito castigar o Boavista e Pinto da Costa para ver se o Benfica ainda chegava à Liga dos Campeões pela porta do cavalo. Que triste espectáculo circense.
Não me acredito neste Conselho de Justiça, nem nestes conselheiros. A impossibilidade de se poder indigitar juízes para este órgão de justiça foi a machada final no mesmo. Crie-se um Tribunal isento e independente para o desporto e acabe-se de vez com estes fantoches aprendizes de juiz.
Bisca de Copas
A reunião do CJ da FPF da 6a Feira passada pôs a nu as fragilidades de um órgão que deveria servir para decidir. Pelos relatos a que tivemos acesso o que se passou nessa reunião foi vergonhoso. Como estamos perante uma guerra norte-sul e FCP-Benfica cada um dos juízes puxou a brasa à sua sardinha. Os dois conselheiros do norte, em minoria, pois os restantes são do Sul defendiam a despenalização do Boavista e de Pinto da Costa, sendo os restantes conselheiros a favor da sua punição! Ganhou a facção do Sul e foram confirmados os castigos ao Boavista e a Pinto da Costa. Quanto à isenção dos conselheiros estamos conversados, pura miragem.
Estes senhores são uns paus mandados por quem lá os pôs e estão lá a defender as suas damas. Neste caso dava jeito castigar o Boavista e Pinto da Costa para ver se o Benfica ainda chegava à Liga dos Campeões pela porta do cavalo. Que triste espectáculo circense.
Não me acredito neste Conselho de Justiça, nem nestes conselheiros. A impossibilidade de se poder indigitar juízes para este órgão de justiça foi a machada final no mesmo. Crie-se um Tribunal isento e independente para o desporto e acabe-se de vez com estes fantoches aprendizes de juiz.
Bisca de Copas
domingo, julho 06, 2008
O cúmulo da falta de vergonha ou um cão desesperado e fiel ao dono
Conselheiro João Abreu, a "o jogo": "Abriu normalmente, tratámos de acórdãos que não tinham a ver com o Apito Final e a dado passo o então presidente, que agora está suspenso, ausentou-se. Mandou-me chamar a uma outra sala para me notificar de uma outra decisão para me impedir de participar na votação relacionada exclusivamente com os casos do Apito Final. Disse-lhe então: 'não sou notificado aqui, se quiser notificar-me perante o Conselho, tudo bem. Se me suspendesse das funções obrigava a ter seis elementos, uma vez que com o meu voto quatro eram a favor das escutas e três contra e assim ficariam três a favor e três contra; com o voto de qualidade do presidente", segundo adiantou, "ficava desempatado".
"Esta actuação é rasteira, evidente, reprovável, insistente e prepotente e há um mês que se arrastava. Desde 16 de Junho que começou a fazer pressões sobre os membros do Conselho de Justiça para adiar a votação."
Quanto aos incidentes de suspeição apresentados pelo FC Porto e pelo Boavista, esclareceu: "Faço parte da Comissão de Estatutos de Inscrição de Jogadores, como também fazem parte dessa lista o doutor Lourenço Pinto, presidente da Associação de Futebol do Porto, e Carlos Ribeiro, presidente da Associação de Lisboa, "Era um problema de regulamentos, não de incapacidade, não podia estar a dar o parecer no Apito Final, mas para todas as decisões; foi proposto que reconsiderasse e se não o fizesse que pusesse à votação o meu recurso; foi então elaborada uma extensa proposta no sentido de ser instaurado ao presidente um processo disciplinar com suspensão preventiva; o ex-presidente sacou de um papel dizendo que não havia condições para continuar; ficámos os seis especados a olhar uns para os outros e ele saiu da sala, o vice-presidente tentou que recuasse na decisão e também abandonou a reunião". Ainda a descrição dos factos: "Não contente com isso, o senhor doutor Gonçalves Pereira percorreu os corredores da sede da FPF com palavras e actos ditatoriais, mandando que não nos prestassem assessoria. E nós, com ordens do doutor Gilberto Madail, pudemos continuar a reunião que não foi suspensa; ele sabia que a sua manobra não iria ser cumprida, tentou que a reunião não continuasse, mas nós, sentindo que estava a ser cometido um acto grave no futebol português, entendemos continuar."
No "record" (ou terá sido "0 jogo" que se esqueceu?), o conselheiro João Abreu referiu: "Gonçalves Pereira tentou pressionar os conselheiros no sentido de obter uma tese de vencimento favorável ao FC Porto e ao Boavista".
Há gente que não tem um pingo de vergonha. Depois de ter coagido os conselheiros a aderir ao recurso de Pinto da Costa e do Boavista, tendo logrado alterar o sentido de voto de dois deles, este lacaio de Valentim na Câmara de Gondomar e de Pinto da Costa no DIAP do Porto (o tristemente célebre DIAP do Porto), última pessoa no Mundo para poder arguir incidentes de suspeição sobre alguém, tentou numa medida desesperada, inventar um expediente que lhe permitisse retirar da votação um dos que não seguiam o "alinhamento oficial". Arguiu que ele não podia votar por pertencer à Comissão de Estatutos de Inscrição de Jogadores... Com esta medida, ele conseguia um 3-3 em votos e desempatava no seu voto de qualidade.
Quando os conselheiros presentes se aperceberam da manobra que este vigarista da pior espécie procurou encontrar, imediatamente o suspenderam das funções. O que passou pela mente tortuosa desta coisa nesse momento? Acabar com a reunião, tipo menino que está a perder o jogo e fura a bola antes que ele acabe.
Claramente, a estratégia final e em desespero de causa, como um bom cão fidelíssimo ao dono, passou por tentar instaurar a confusão e adiar mais uma vez as decisões, quiçá agora com outros decisores mais disponiveis para aceder a uns favores. Se isso for conseguido (o adiamento), a UEFA não pode decidir porque ainda não há trânsito em julgado da decisão em Portugal e objectivo é atingido.
Este tipo de individuos e de condutas, demonstram em si mesmas a veracidade da acusação que impende sobre estes clubes, pois mais não são do que mais uma manifestação desses comportamentos. Gonçalves Pereira não é diferente de Pinto da Costa, António Araújo, Jacinto Paixão ou Augusto Duarte. No fundo, é tudo farinha do mesmo nojento saco. Num País em que a Justiça funcionasse, este individuo saia da reunião... acompanhado pela Policia.
Resta agora a Madail dar, pelo menos uma vez, uma prova de isenção e comunicar a decisão do CJ à UEFA, sob pena da Europa perceber irremediavelmente o terceiro mundo futebolistico em que vivemos.
Duque de Espadas
Conselheiro João Abreu, a "o jogo": "Abriu normalmente, tratámos de acórdãos que não tinham a ver com o Apito Final e a dado passo o então presidente, que agora está suspenso, ausentou-se. Mandou-me chamar a uma outra sala para me notificar de uma outra decisão para me impedir de participar na votação relacionada exclusivamente com os casos do Apito Final. Disse-lhe então: 'não sou notificado aqui, se quiser notificar-me perante o Conselho, tudo bem. Se me suspendesse das funções obrigava a ter seis elementos, uma vez que com o meu voto quatro eram a favor das escutas e três contra e assim ficariam três a favor e três contra; com o voto de qualidade do presidente", segundo adiantou, "ficava desempatado".
"Esta actuação é rasteira, evidente, reprovável, insistente e prepotente e há um mês que se arrastava. Desde 16 de Junho que começou a fazer pressões sobre os membros do Conselho de Justiça para adiar a votação."
Quanto aos incidentes de suspeição apresentados pelo FC Porto e pelo Boavista, esclareceu: "Faço parte da Comissão de Estatutos de Inscrição de Jogadores, como também fazem parte dessa lista o doutor Lourenço Pinto, presidente da Associação de Futebol do Porto, e Carlos Ribeiro, presidente da Associação de Lisboa, "Era um problema de regulamentos, não de incapacidade, não podia estar a dar o parecer no Apito Final, mas para todas as decisões; foi proposto que reconsiderasse e se não o fizesse que pusesse à votação o meu recurso; foi então elaborada uma extensa proposta no sentido de ser instaurado ao presidente um processo disciplinar com suspensão preventiva; o ex-presidente sacou de um papel dizendo que não havia condições para continuar; ficámos os seis especados a olhar uns para os outros e ele saiu da sala, o vice-presidente tentou que recuasse na decisão e também abandonou a reunião". Ainda a descrição dos factos: "Não contente com isso, o senhor doutor Gonçalves Pereira percorreu os corredores da sede da FPF com palavras e actos ditatoriais, mandando que não nos prestassem assessoria. E nós, com ordens do doutor Gilberto Madail, pudemos continuar a reunião que não foi suspensa; ele sabia que a sua manobra não iria ser cumprida, tentou que a reunião não continuasse, mas nós, sentindo que estava a ser cometido um acto grave no futebol português, entendemos continuar."
No "record" (ou terá sido "0 jogo" que se esqueceu?), o conselheiro João Abreu referiu: "Gonçalves Pereira tentou pressionar os conselheiros no sentido de obter uma tese de vencimento favorável ao FC Porto e ao Boavista".
Há gente que não tem um pingo de vergonha. Depois de ter coagido os conselheiros a aderir ao recurso de Pinto da Costa e do Boavista, tendo logrado alterar o sentido de voto de dois deles, este lacaio de Valentim na Câmara de Gondomar e de Pinto da Costa no DIAP do Porto (o tristemente célebre DIAP do Porto), última pessoa no Mundo para poder arguir incidentes de suspeição sobre alguém, tentou numa medida desesperada, inventar um expediente que lhe permitisse retirar da votação um dos que não seguiam o "alinhamento oficial". Arguiu que ele não podia votar por pertencer à Comissão de Estatutos de Inscrição de Jogadores... Com esta medida, ele conseguia um 3-3 em votos e desempatava no seu voto de qualidade.
Quando os conselheiros presentes se aperceberam da manobra que este vigarista da pior espécie procurou encontrar, imediatamente o suspenderam das funções. O que passou pela mente tortuosa desta coisa nesse momento? Acabar com a reunião, tipo menino que está a perder o jogo e fura a bola antes que ele acabe.
Claramente, a estratégia final e em desespero de causa, como um bom cão fidelíssimo ao dono, passou por tentar instaurar a confusão e adiar mais uma vez as decisões, quiçá agora com outros decisores mais disponiveis para aceder a uns favores. Se isso for conseguido (o adiamento), a UEFA não pode decidir porque ainda não há trânsito em julgado da decisão em Portugal e objectivo é atingido.
Este tipo de individuos e de condutas, demonstram em si mesmas a veracidade da acusação que impende sobre estes clubes, pois mais não são do que mais uma manifestação desses comportamentos. Gonçalves Pereira não é diferente de Pinto da Costa, António Araújo, Jacinto Paixão ou Augusto Duarte. No fundo, é tudo farinha do mesmo nojento saco. Num País em que a Justiça funcionasse, este individuo saia da reunião... acompanhado pela Policia.
Resta agora a Madail dar, pelo menos uma vez, uma prova de isenção e comunicar a decisão do CJ à UEFA, sob pena da Europa perceber irremediavelmente o terceiro mundo futebolistico em que vivemos.
Duque de Espadas
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