quinta-feira, novembro 02, 2006



Rescaldos...

Começo com umas breves notas ao já muito badalado clássico de Sábado. O clássico do Dragão dividiu-se em duas fases bem distintas: com e sem Anderson em campo. Na primeira, assistiu-se a um massacre do Porto ao Benfica, que encostou os encarnados às cordas em apenas vinte minutos de futebol virtuoso e avassalador. O completo desnorte do Benfica estava patente na face de desespero de Fernando Santos. Na segunda, após a saída de Anderson, o Porto acusou a perda da principal referência em campo e assistiu-se a um domínio do Benfica. Tenho cá para mim que se o Anderson não tem sido posto fora do jogo, o Benfica sairia do Dragão de gatas com uma goleada à moda antiga!

O momento capital do encontro é a lesão e saída de campo do genial Anderson. Penso que a entrada do Katsouranis sobre o Anderson é dura mas não maldosa. O grego acerta mais na perna do brasileiro do que na bola, caso contrário, Anderson não teria fracturado o perónio. As lesões são sempre de lamentar e ainda mais quando colocam os melhores fora da competição por muito tempo.

Na fria noite alemã, o Porto demonstrou uma categórica superioridade em relação ao seu adversário. Nem mesmo o deplorável estado do relvado impediu a demonstração de bom futebol por parte do FCP. Os azuis de Portugal anularam completamente os de Hamburgo, que só entraram no jogo após terem conseguido o primeiro golo. Mas nessa altura já o Porto ganhava por duas bolas a uma.

O jogo teve dois grandes momentos para mais tarde recordar. O primeiro está ligado ao soberbo golo de Lucho. O argentino atirou de primeira uma bomba a trinta metros da baliza e conseguiu o golo de uma vida! O segundo momento foi o golo do Bruno Morais. O brasileiro através de um potente remate de pé esquerdo à entrada da área sentenciou a partida.

Bisca de Copas

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