Notas sobre o mundo da Bola
O último fim-de-semana foi rico para o desporto rei. A nível interno tudo vai bem quando os três grandes vencem. Um FCP de poupança arrumou com o Marítimo em meia hora. A vitória era mais importante do que a exibição e o Porto conquistou-a sem brilhantismo mas com eficácia. O jogo dos barreiros não teve história, foi feio e muito faltoso realçando-se a boa moldura humana. Na sexta-feira já o Sporting havia despachado um Estrela da Amadora inofensivo e sem ambição. O jogo de Alvalade foi resolvido pelo talento de dois miúdos da casa: Moutinho e Djaló. Uma nota negativa para a lesão de Tonel, falhando assim o encontro com o FCP no Dragão. Ontem o Benfica também cumpriu frente a um Leiria aguerrido mas sem capacidade finalizadora. Neste capítulo o génio de Simão abriu caminho a uma vitória suada.
Entramos assim no último e decisivo terço do campeonato. Estando tudo em aberto na discussão pelo primeiro lugar, consquita-lo-á a equipa que se conseguir impôr na recta final da prova.
Uma palavra de apreço para os adeptos do Vitória de Guimarães. Apesar de o clube ter caído ao inferno da 2ª Liga, os adeptos não viraram as costas à equipa do seu coração. No último Domingo estiveram presentes 18 mil adeptos no Estádio Afonso Henriques para presenciar o confronto entre o Vitória e o Gil Vicente. Excepto os três grandes, quantos clubes da 1ª Liga conseguem mobilizar tantos adeptos para os seus jogos? Nenhum. Os vitorianos merecem a subida de divisão e a Liga principal também ficará mais rica.
A nível internacional assistimos a um clássico empolgante opondo o Barcelona ao Real Madrid. Foi um jogo disputadíssimo e a espaços com momentos de pura magia. O resuldado final só foi encontrado no período de descontos com uma jogada genial dos predestinados Ronaldinho e Messi. Vale a pena continuar a acreditar na supremacia do espectáculo e de improviso em detrimento do tacticismo e movimentos mecânicos do futebol moderno.
Bisca de Copas
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