segunda-feira, março 26, 2007

Viva a Democracia do POVO*!!
(* Principalmente do ignorante e inculto)

Nas primeiras eleições livres em que decidiu participar (quem cala consente) António de Oliveira Salazar, venceu e conseguiu o seu lugar na Assembleia da República, como deputado da nossa Nação. O nosso "amigo" Salazar irá sentar-se ao lado de Francisco Louça e de Miguel Portas, criando uma ala forte de contestação a José Socrates, o chamado "Triangulo das Berlengas".

A eleição foi concluida ontem, às 23:30 na RTP1 com 40% de 200.000 portugueses a dar vitória ao ex-ditador, convertido agora em democrata, o que dá em termos eleitorais um valor na casa do 1% suficiente para o lugar na AR. As reacções a este terramoto político não se fizeram esperar, e vieram de todos os quadrantes:

José Socrates: "Não comento. Durante o dia de amanhã escolherei um ministro para comentar. Estou actualmente empenhado a preparar a minha próxima visita ao Bangladesh com 220 empresários criteriosamente escolhidos pelo meu staff, onde se estabelecerá um importante protocolo de colocação de 20 professores a ensinar a língua portuguesa nesse país"

Mário Soares: "Para mim é uma inspiração e uma lição de vida, com aquela idade ainda ser eleito deputado. Já estou em conversações com outra estação de TV, para ao abrigo do programa "Os portugueses com maiores bochechas" tentar chegar à AR. Penso que até o meu filho conseguirá nesta eleição um lugar honroso"

Pinto da Costa: "Desculpem mas hoje não vou usar a ironia do costume. Estou preocupadíssimo com o Reinaldo, pois nas últimas 3 semanas ninguém lhe pôs a vista em cima. Montei até uma operação de busca em todos os casinos nacionais, mas nem aí foi visto. É muito estranho. Começo a recear pela sua integridade, menos a moral claro"

Ás de Copas

PS: Agora mais a sério, acho incrível a importância dada à vitória de Salazar, pois ela mais não representa que um voto claro de protesto contra a vida actual dos portugueses, e acima de tudo, um voto de desagrado pela falência deste país. 33 anos após o 25 de Abril, as expectativas criadas e reforçadas mais tarde com a entrada na Europa, sairam claramente furadas.

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