O início do Apito e a solidão do Padrinho

Como demandava o Ás aí estão os primeiros resultados dessas “investigações”. Valentim Loureiro e outros ditadorzinhos do Norte vão ser julgados por alguns dos crimes praticados no âmbito do Apito Dourado. Aliás, de acordo com o próprio Valentim, seria uma pena não ter oportunidade de se defender em julgamento e aí provar a sua inocência. Raios de advogados estes que à revelia do cliente, utilizam técnicas jurídicas para os livrar de acusações que gostariam de refutar em juízo…
Pinto da Costa também vai pelo mesmo caminho. Apesar de estar calado há tantos meses, numa atitude inédita nestas décadas em que vagueia no futebol, e que nos tem privado da “ironia do costume”, sabe-se que também tentará contrariar possíveis acusações com estratégias processuais como a nulidade das escutas, inconstitucionalidade da lei (qualquer dia somos todos penalistas), etc… Não que tenha algo a temer, mas não vá o diabo tecê-las…
Se mesmo assim algo correr mal, o que só academicamente se admite, o Papa não estará sozinho, nem mesmo na sala de audiências. Então é assim: vai até ao tribunal com a guarda pretoriana (os tais que assobiaram o Bento) a proteger-lhe as costas, como um verdadeiro “capo”. No tribunal, terá muito provavelmente a companhia do “macaco” também ele já constituído arguido. Tenho para mim que este capanga se sacrificou para fazer companhia ao padrinho. Que nobre…
Alguém sabe o que tem em comum Miccoli, Harison, Liedson e Wender (só os que me lembro de cabeça) para além de todos serem elementos fundamentais para as respectivas equipas? Todos foram expulsos e não jogaram contra o F.C.Porto.
Ainda a propósito de atmosferas de estádios, proponho que atentemos nas declarações de Paul Le Guen: “Será um prazer jogar no Estádio da Luz. Vi o jogo com o Barcelona na época passada, como comentador da televisão, e foi dos melhores ambientes que conheci na Europa”.

Duque de Espadas