Notas do Clássico
O Clássico efervescente da luz teve duas partes absolutamente distintas. Se na primeira parte do encontro o Porto foi dono e senhor da bola, na parte derradeira da partida o Benfica acabou por justificar o empate final.
Foi um Porto dominador e personalizado que surpreendeu as hostes da Luz durante a primeira metade do confronto. Talvez o Benfica não estivesse à espera de um FCP com tão boa circulação de bola a meio campo. Depois de Adriano ter desperdiçado a melhor ocasião para desfeitear Quim, Pepe com um golpe de cabeça coloca justiça no marcador.
Na segunda parte da contenda assistiu-se a um domínio por parte do Benfica e embora tenha sido feliz no lance do golo, acabou por justificar o empate. Devo realçar a quebra física do meio campo do Porto, que não teve pulmão para se impor a meio campo. Lucho andou nitidamente a arrastar-se, Paulo Assunção e Raúl Meireles desapareceram do jogo. É certo que o Benfica acaba por ter mérito na forma como controla o jogo.
Pepe e Helton foram os melhores em campo do lado dos azuis e brancos. O defesa esteve intransponível a defender e foi decisivo ao inaugurar o marcador. O internacional brasileiro voltou às grandes exibições, demonstrando sempre muita segurança entre os postes e negando o golo a Mantorras com uma magnífica defesa.
Do lado dos encarnados destacou-se o Karagounis. Foi ele quem mais puxou a equipa para a frente durante segunda parte.
O empate no clássico deixou tudo em aberto no que toca à questão do título. A luta pela conquista do ceptro continua viva e será campeão quem for mais forte na fase derradeira da prova. Aceitam-se apostas! Eu já fiz a minha.
Bisca de Copas
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