domingo, março 05, 2006

Mais uma alegria, mais uma vitória!


Esta jornada desportiva, trouxe alguns assuntos de interesse, que gostaria de partilhar convosco. Para começar, gostava de abordar um tema caro a quase todos nós, a nossa selecção. Isto porque, apesar de abominar o nosso seleccionador, acho que aqueles que correm, que suam, que se aleijam, que fazem o seu melhor, merecem toda a minha estima. Um desses, é um dos melhores centrais do mundo, e que vai perder o mundial devido a uma grave lesão. Se há jogador que não merecia isto, esse é o Jorge Andrade. Pelo seu carácter, qualidade, porque nos deixa sem soluções à altura, mas acima de tudo pela que transborda de humildade, dentro e fora do campo. Mas, à parte da grave lesão, é o penúltimo ponto que me preocupa. Sem Andrade no centro da nossa defesa, prevejo mais intranquilidade e insegurança. Poucos há no mundo capazes de o substituir, por isso será sempre uma missão ingrata, contudo se os nossos suplentes fossem outros, penso que estaríamos todos bem mais descansados. Para mal dos nossos pecados, espero que Scolari não tenha visto os resumos desta jornada. Ele que gosta de proteger os mal amados, poderia muito bem lembrar-se de Fonte. Saltou do banco, onde diga-se, tão bem tinha estado, e com dois auto-golos contra o último classificado, deu um empurrão ao Paços para a 2ª Divisão. Que seja mais um reforço na senda do Manduca e do Marco Ferreira…
Outro facto que gostaria de focar foi o aplauso monumental, que teve direito Baía na sua primeira intervenção no jogo contra o Nacional. Se estivesse lá também teria aplaudido. Sou dos que acho, que o golo que sofreu na Luz, é um capoeiro, mas tenho a certeza que mais triste e chateado que eu e todos os portistas, ficou ele. E por isso, demonstramos, como aliás é nosso apanágio, o grande carinho que sentimos por aqueles que tanto nos deram. Isto faz-nos diferentes. E esta diferença é apreciada. Não é por acaso que constantemente, em entrevistas a jornais, vários jogadores dizem que em Portugal só no F. C. Porto. Ainda recentemente, tivemos dois exemplos. Duda, que nunca vestiu a camisola azul e branca e Costinha, que mesmo depois de sair como saiu, proferiu tais palavras. Chamem-me sentimentalista, mas não gostava de ver no Porto o que vi no Benfica. Moreto chegou e quase sem treinar tirou o lugar a um guarda-redes, que em jogos anteriores se sacrificou, jogando aleijado e até quem sabe pondo em risco a carreira, para depois como prémio ser chutado para “canto”. Já para não falar nas vais monumentais de que foi alvo João Vieira Pinto, no último jogo Benfica:Boavista. Do que este fez e significou para o Benfica nem vou falar.

P.S.: Caro duque de espadas, depois da forma como foi ganho o campeonato no último ano, vir agora falar de esquemas, não fica nada bem. Até porque, se há equipa a jogar alguma coisa, é o F.C.Porto! Mais uma alegria, mais uma vitória!


Abraço, quatro de espadas!

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