terça-feira, dezembro 12, 2006

“No lugar dele, demitia-me.”

“No lugar dele, demitia-me. Mas cada um tem o seu código de conduta e os seus valores de vida.” “Entendo que Pinto da Costa pode fazer o que quiser menos fazer de conta que nada se passou e que o assunto não é grave. Ou achar que pode continuar assim, tranquilamente, com as mesmas companhias e o mundo nebuloso em que se mexe.” Por Miguel Sousa Tavares
Fico satisfeito que o ainda haja adeptos que não se deixam levar pelo facciosismo. Muitas vezes discordei das ideias de MST, mas por ter a coragem de dizer o que mais nenhum portista assume, sempre as respeitei.
Contrariamente ao sucedido neste blog, MST não procurou subterfúgios. Critica a senhora, percebe as razões que estão por trás deste livro, mas enfrenta o problema. Como qualquer pessoa percebe, isto não tem nada a ver com reserva da vida privada. Esta não inclui corromper árbitros, ser mandante de “tareias”, ou pedir favores ao Major ou a Pinto de Sousa. E isto é o que releva do livro. O resto são fait-divers para animar a malta.
É um facto que há outros meios para denunciar os crimes. E depois? Não deixaram de o ser por causa disso. Para além de que não é a primeira vez que se utilizam livros para denunciar factos ilícitos. Dêem ao menos, a Carolina, o mérito de ter dado a cara, contrariamente a muitos outros processos-crime que se desencadeiam com base em denúncias anónimas.
Nem uma única linha. Não li nos comentários que intercalaram os meus, o autor pronunciar-se acerca dos factos que recaiem sobre o Padrinho. Nem que fosse para os negar…
Em suma, as razões de Carolina podem ser as piores, continuo a vê-la como a mulher que estava na claque a insultar o nosso Presidente, mas… diz coisas muito sérias. E o pior cego é aquele que não quer ver.

Duque de Espadas

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