quinta-feira, fevereiro 15, 2007

A Junta Moral

Lamento dizer isto, outra vez, mas… está enganado o Ás de Ouros.
Por preguiça e falta de paciência passo a citar o Portugal Diário:
“O modelo alemão para a interrupção voluntária da gravidez, que dirigentes socialistas admitem como inspiração para o PS, obriga a que a mulher comprove que foi a uma consulta de aconselhamento em centros oficiais criados para o efeito, noticia a agência Lusa.
Nestas consultas, que se destinam a prestar esclarecimentos médicos e sociais sobre as possibilidades e apoios para ter um filho e sobre os riscos da interrupção voluntária da gravidez (IVG), as mulheres não têm de justificar a sua decisão.
A lei alemã prevê ainda um período de ponderação obrigatória de três dias"
Eu sei o que pretendia o Às: Uma Junta Moral em que estivesse o padre da freguesia, um médico da Opus Dei e o César das Neves. Todos juntos, acabariam por convencê-la a não abortar. Depois, encarregavam-se de ficar com a criança uma vez por mês para garantir que ela não morria à fome.
Agradeço a lembrança do que escrevi, é a prova de que estava certo. Na cabeça do Ás, devem andar muito atrasados estes alemães.
Ah! E no Burkina Faso, num respeito absoluto pelas directivas do Vaticano, não só não se permite o aborto, como também o preservativo. Morrem aos milhões com SIDA. É assim que se enganam meninos...

Duque de Espadas

1 comentário:

Anónimo disse...

Penso que já percebeste que estás equivocado, relativamente a matéria do aconselhamento. Contudo para que não continues enganado (se ainda for esse o caso) deixo-te aqui um link que podes visitar:
http://jn.sapo.pt/2007/02/14/nacional/ps_exclui_aconselhamento_obrigatorio.html

Abraço